A mama é o centro da expressão máxima da feminilidade,
provoca em ambos os sexos sentimentos de desejo, beleza, amor, inveja, entre
outras sensações. Seu conceito estético sofreu grandes mudanças nos últimos anos
após a introdução no mercado das próteses de silicone.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica a
mamoplastia de aumento é um dos procedimentos mais realizados no Brasil,
perdendo apenas para a lipoaspiração.
As próteses som
compostas por um gel de silicone coesivo envolvido por um material resistente
de diversas texturas, muito parecidas com o tecido natural da mama. É bem
tolerado pelo organismo e não trazem nenhum prejuízo a saúde da mulher. É
perfeitamente possível a amamentação, pois independente do plano de inclusão
não interfere na fisiologia da mama. Sua durabilidade é um tema muito
discutido, estabelecendo se uma média de 10 anos para sua reavaliação através
de exames de imagem. Será seu Cirurgião Plástico o encarregado de tomar uma
decisão respeito a manutenção ou troca da prótese após este período.
A cirurgia é indicada para pacientes que desejam aumentar o
volume mamário, por possuírem mamas pequenas, mamas assimétricas, paciente que
sofreram atrofia ou diminuição após a gestação ou perda de peso e como
tratamento complementar em reconstruções mamarias.
Sempre deve ser realizada em centro cirúrgico. O tipo de
anestesia pode ser local com sedação ou geral. Existem três possibilidades de
incisão: na base do seio (inframamária), ao redor da aréola (periareolar) ou
embaixo do braço (axilar).
O plano anatômico da localização da prótese pode ser:
retroglandular (atrás da glândula mamaria) ou retromuscular (atrás do músculo
peitoral maior).
O tamanho, a forma e a projeção da prótese a ser implantada
vai depender muito da anatomia da mama, largura do tórax e o desejo da
paciente.
Uma conversa franca com seu cirurgião durante a consulta,
poderá definir bem o tipo de anestesia, o tipo de incisão, o tamanho da prótese
e o plano de localização pois cada um destes itens tem suas vantagens e
desvantagens.
O tempo da cirurgia costuma ser em média uma hora e a alta
hospitalar pode ser dada (no máximo) até em 24 horas. O resultado da forma
mamaria é praticamente imediato, mesmo com o inchaço próprio do procedimento,
mas deve se ressaltar que o resultado definitivo só será alcançado após 6 meses
da cirurgia.
As complicações são pouco comuns, mas podem ocorrer:
hematoma (coleção de sangue), infecção, extrusão da prótese, alteração da
cicatriz, contratura capsular (formação de tecido cicatrizal rígido em torno do
implante).
Os pós-operatório costuma se tranquilo e pouco doloroso,
desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à
movimentação dos braços, nos primeiros dias. Após uma semana de cirurgia a
paciente pode voltar a suas atividades laborais, mas sem realizar esforço ou
atividade física, que serão liberados em um mês.